segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Embricado

Insólito Intrínsico Infinito
Inquieto Incisivo Indefinido
Para que servem as perguntas
Quando elas não tem respostas
Por que vago em minha consciência
Quando nada faz sentido
Os desvaneios de felicidade
Se ofuscam imcompletos no mundo
E se ainda eu sou subjulgado
Quero ao menos na loucura um segundo
Quando protejo o meu coração
Não é completa a felicidade
Mas quando tomado pela emoção
Sou um poço de fragilidade
Queria um dia me desapegar
Da matéria, material e irreal
Com laços sem cordão umbilical
Correr o mundo e mudar o social
Pouco me é o bastante se vivo cada dia
Mas "preciso acumular e ser normal"
Quando acho tudo loucura e banal
Descubro que também não sou daqui
Cheguei até aqui com muitos sonhos
Mas temo não realizá-los
Sou um muleque agora maduro
Mas ajo como um menino assustado
Ainda sofro no mundo com a injustiça
Mas temo estar sendo dominado
Aos poucos jogamos este jogo
Deixamos a verdade sucumbir à mentira
A inveja, a ganância e a guerra
Crianças indefesas em meio à selva
Nos agrupamos para nos afastar
Invejamos uns aos outros
E morremos secos de amor!!!!

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